Servidor Oracle em Mac OS X Leopard

Para a disciplina de Base de Dados somos vá, “encorajados” a instalar o Oracle para o acompanhamento das aulas. Ora bem, eu utilizando o Mac e recusando-me a fazer uma partição para o Windows, andei a procura de uma melhor solução, que passasse por exemplo pela utilização de uma máquina virtual. Pois bem, encontrei aqui a solução. Vai ser utilizada uma versão do Ubuntu virada para servidores, o JeOS (lê-se “Juice”) e o OracleXE.

NOTA: Antes de começar é preciso dizer uma coisa (deixaram isto bem claro, por isso deve ser importante). Para o OracleXE, é preciso pelo menos mais do dobro de memória SWAP do que a memória física que a máquina virtual vai ter disponível (que pode ser cerca de 256 ou 320 MB), por isso tenham esse espaço SWAP em memória quando alocarem espaço para o disco. Por exemplo, se tiverem 256 MB reservados para a RAM da máquina virtual, o OracleXE vai pedir pelo menos 512MB de SWAP.

Vamos lá então por partes:

1 – Instalar o Sistema Operativo

  • Fazer o download da imagem do SO aqui (Aprox. 100MB) (YA! 100! Também achei fantástico.)
  • Abrir o VMware Fusion (vou utilizar aqui a versão 1.1.1), e seleccionar “New” para criar um disco virtual.
  • Escolher o sistema operativo, “Linux” e “Ubuntu”
  • Dar um nome e escolher onde quer guardar a imagem do disco virtual
  • Escolher um tamanho a dar ao disco (não se esquecendo da nota acima)
  • Seleccionar a imagem sacada há bocado e começar a instalar o SO.
  • Durante a instalação, dizer ao SO para não detectar o layout do teclado
  • Na altura da partição, assegurarem-se de reservar o espaço para o disco no início do disco virtual, e deixar o restante para a SWAP
  • Depois disso o sistema deverá instalar normalmente, e vai pedir um username e uma password para o utilizador (o normal, não estou a reinventar a roda)

2 – Preparar o sistema

  • Começar por actualizar o sistema com apt-get update e dist-upgrade
  • Reboot, pois a actualização vai instalar um novo kernel

sudo shutdown -r now

  • Instalar os seguintes pacotes: build-essential, linux-headers-$(uname -r), psmisc e wget
  • Agora é preciso instalar o VMware Tools, para isso:
  • Escolher o menu Virtual Machine > Install VMware Tools
  • O passo anterior vai disponibilizar um CD virtual, que deve ser montado com

sudo mount /media/cdrom0

  • A seguir, copia-se o ficheiro necessário para a instalação para a directoria tmp, descompacta-se o ficheiro e procede-se à instalação

sudo cp -a /media/cdrom0/VMwareTools*.gz /tmp/
cd /tmp/
sudo tar -xzvf VMwareTools*.gz
cd vmware-tools-distrib/
sudo ./vmware-install.pl

Escolhe-se sempre a opção padrão na instalação do VMware Tools.

3 – Instalação do OracleXE

  • Primeiro é preciso adicionar a linha do repositório correspondente ao OracleXE

sudo vi /etc/apt/sources.list

  • Premir “G” (maiúsculo) para ir para o fim do ficheiro e “A” para poder adicionar a seguinte linha:

deb http://oss.oracle.com/debian unstable main non-free

  • Agora é preciso adquirir a chave para o repositório:

wget http://oss.oracle.com/el4/RPM-GPG-KEY-oracle -O- | sudo apt-key add –

  • Fazer update ao sistema e instalar o OracleXE

sudo apt-get update
sudo apt-get install oracle-xe

  • Correr o ficheiro de configuração do programa

sudo /etc/init.d/oracle-xe configure

Deve ser escolhida a porta 8080 para porta web e 1521 para o listener da base de dados. Escolhe-se uma password para a conta SYS e por fim, é escolher “y” para iniciar o servidor automaticamente no startup, e está configurado o servidor!

4 – Conectar-se ao servidor através do Mac

Para isso é preciso ter alguma ferramenta capaz de se conectar a um servidor Oracle, eu vou mostrar como se faz no Oracle SQL Developer.

  • Por baixo da tab “Connections” clicar no botão “New connection”
  • Introduzir os seguintes parâmetros
  1. Connection name: Qualquer um (localdb, p.e.)
  2. Username: SYS (depois podem ser criados mais utilizadores)
  3. Pass: Password definida quando foi corrido o ficheiro de configuração
  4. Hostname: Para isso é preciso aceder à máquina virtual (cuja rede deve estar configurada no modo NAT) e correr o comando ifconfig, copiar o IP e colar neste campo
  5. Port: default (1521)
  6. SID: xe

Se tudo correr bem, temos uma base de dados pronta a funcionar!

Como definir a placa de som padrão no Ubuntu

Tendo optado por usar uma placa diferente daquela integrada na motherboard, deparei-me com este pequeno problema, escolher a placa de som utilizada pelo Ubuntu. Assim sendo, nas pesquisas pelo Google deparei-me com o asoundconf, um aplicativo prático que faz precisamente isso.

Para pô-lo a funcionar é muito simples:

  • Instalar o pacote através da linha de comandos:
sudo apt-get install asoundconf-gtk
  • Listar os dispositivos de som:
asoundconf list
  • E por fim seleccionar a placa de som desejada:
asoundconf set-default-card <dispositivo escolhido>

iPod e o Linux

Como utilizador de Linux (no desktop), uma coisa que sempre senti falta foi do conforto oferecido pelo iTunes na gestão do meu iPod. Desde o início que me senti obrigado por falta de alternativas, a quando queria actualizar a minha livraria de músicas no iPod, ou simplesmente a editar alguma coisa lá tinha eu que relutantemente voltar a iniciar o meu PC no windows (shame on me).

Há alguns dias lá resolvi perder 5 minutos do meu tempo e procurar por alguma ferramenta que me deixasse pelo menos introduzir e apagar as musicas do iPod. E foi isso que encontrei no gtkpod, este pequeno pacote oferece uma variada lista de funcionalidades, entre elas adicionar e extrair músicas podcast e vídeos do iPod, visualizar e editar playlists bem como a informação das músicas, entre muito mais. podem ver a lista completa aqui.

Para instalar basta abrir uma consola e digitar: sudo apt-get install gtkpod.

Resta dizer que esta ferramenta não oferece nem de perto as funcionalidades e a eficácia que o iTunes oferece, mas é uma boa opção para quando é necessário actualizar o iPod e não se tem um iTunes por perto 😉

English version here

Onde tudo é possível!!

APT e wget utilizando o proxy na UMinho

Outra dúvida que me surgiu quando estava nos primeiros anos da universidade, era como fazer com que conseguisse fazer, por exemplo, os updates do Ubuntu, instalar aplicações, etc, estando na universidade e utilizando a consola (nunca gostei muito do Synaptic ou de outro package manager).

A solução é definir os proxies globais, e para isso utiliza-se o comando “export”. As linhas são as seguintes:

export http_proxy="http://proxy.uminho.pt:3128"
export ftp_proxy="http://proxy.uminho.pt:3128"

E depois de introduzir esses comandos na consola já pode (após ter-se conectado devidamente com o vpnc, por exemplo), utilizar o wget e o apt sem problemas.

Ubuntu 8.04 LTS – Hardy Heron

Saiu hoje a nova versão do pinguim preferido dos utilizadores, o Ubuntu 8.04 – Hardy Heron.

Esta versão é conhecida principalmente por ser uma versão Long Term Support (LTS), ou seja:

  • 3 anos de suporte para a versão desktop;
  • 5 anos de suporte para a versão de servidores

Traz também:

  • Nova versão do Firefox (3 Beta);
  • Novo cliente de bittorrent: Transmition;
  • Melhoramentos a nível da integração do rato com a máquina virtual utilizando o VMware
  • Opção de instalar o sistema no mesmo disco que o Windows, evitando assim o particionamento do disco;
  • Troca do utilitário de gravação de CD’s, utiliza-se agora o Brasero;
  • Tracker ( semelhante ao já existente Beagle, ou Spotlight do OS X);
  • Melhoramentos do “eye-candy” Compiz;
  • Melhoramentos ao nível da protecção de memória, restringindo os acessos à memória do sistema;
  • Melhoramentos ao gestor de ficheiros por defeito, o Nautilus;
  • Utilização da “Uncomplicated Firewall”, que é comandada a partir da shell, e é de fácil configuração;
  • Entre outros.

Já é possível mandar vir através do site uma cópia grátis do CD (desktop ou server), assim como é possível fazer o download (também grátis) do SO.

Configurando ligação VPN para a UMinho em Ubuntu

e-UÉ uma dúvida que surge todos os anos tanto em caloiros quanto nos mais experientes, como (tanto no campus como em casa) fazer a ligação VPN em linux à rede da universidade.

Primeiro é necessário instalar o vpnc, que está disponível através do repositório universe do APT:

sudo apt-get install vpnc

A seguir, basta criar o ficheiro default.conf, que tem de estar localizado na pasta /etc/vpnc/:

sudo gedit /etc/vpnc/default.conf

E copiar as seguintes linhas:

IPSec gateway vpn.uminho.pt
IPSec ID geral
IPSec secret geral
Xauth username aXXXXX@alunos.uminho.pt
Xauth password XXXXXXXXXXX

No fim, basta ir à consola e escrever:

sudo vpnc

E se tudo correr bem, aparecerá a mensagem:

Connect Banner:
| *** Bem Vindo ao Grupo Alunos ***

VPNC started in background (pid: XXXX)...

E já está!

Problema som no xmms

Há algum tempo atrás deparei-me com um problema ao instalar o xmms no meu recém instalado Ubuntu 7.10 Gutsy Gibbon, o problema (coisa que não me tinha acontecido anteriormente) era que não conseguia reproduzir som com o xmms se antes de o abrir tivesse aberto o firefox, e vice versa.

Este problema, que eu sabiamente solucionei(sou fantástico), é facilmente corrigido mudando o plugin de saida áudio, no meu caso tinha seleccionado o libOSS.so, e bastou-me mudar para o libALSA.so. Para isto vão a opções->Preferências->Plugins E/S Áudio->Plugin de Saída e escolham outro que não provoque conflitos.

Fácil. (:

Configurar rato Logitech MX500 no Ubuntu

Ora, já uso Ubuntu desde a versão 5.04 (Hoary Hedgehog), e desde há pouco tempo atrás andei sempre com o mesmo problema: os botões de navegação do rato (aqueles de lado) não funcionavam por exemplo, no Firefox para fazer retroceder ou avançar nas páginas.

Abaixo vou descrever um tutorial bem simples para resolver esse problema no rato Logitech MX500 (funciona também para o MX510, MX518, MX700 e G7, tanto quanto se saiba), bastando apenas alguns passos.

Primeiro é preciso ver o identificador do dispositivo:

cat /proc/bus/input/devices | grep Mouse

E obterão qualquer coisa do género:

N: Name="Logitech USB-PS/2 Optical Mouse"

Copiem o nome entre as aspas, porque será necessário mais à frente.
A seguir é preciso editar manualmente o ficheiro xorg.conf, para isso faz-se primeiro uma cópia de segurança:

sudo cp /etc/X11/xorg.conf /etc/X11/xorg.conf.old

sudo gedit /etc/X11/xorg.conf

Depois é preciso ir à secção do identificador do rato e trocar as linhas que lá estão por:

Section "InputDevice"
Identifier "Configured Mouse"
Driver "evdev"
Option "CorePointer"
Option "Name" "inserir nome aqui" #aqui entre as aspas ficará o nome que mencionei anteriormente
EndSection

A seguir a isso grava-se o ficheiro, reinicia-se o udev:
sudo /etc/init.d/udev restart

E o Xorg (CTRL-ALT-BACKSPACE) e basta fazer o login que já está!

Espero ter sido útil. 😀

Corrigir Legendas no VLC media player

Antes de mais, para quem não sabe o VLC é um player multimédia bastante versátil, free e open-source. Reproduz vários tipos de ficheiros áudio e vídeo (MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4, DivX, mp3, ogg, …), e existe para praticamente todos os sistemas operativos (confiram na página oficial).

O meu post de hoje, permite resolver um problema que ocorre quando instalamos o VLC (versão 0.8.6c) no ubuntu via apt-get.

O que acontece é que as frases das legendas não são todas apresentadas, o que provoca que quem não perceba muito bem inglês tenha uma má experiência com este reprodutor de vídeo.

Resolver este problema é na verdade muito simples, basta mudar a codificação das legendas para a codificação de letra correcta que neste caso é o ISO-8859-1.

Os passos para resolver o problema são os seguintes:

  • Abrir o VLC clicar em Settings —> Preferences
  • Abrir Input/Codecs -> Other Codecs
  • Selecionar: Subtitles
  • Em “Subtitles text encoding” selecionar: ISO-8859-1

De seguida basta clicar em Gravar para salvar as alterações e reiniciar o VLC, e as legendas deverão ser apresentadas sem problemas.